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PF é recebida à bala por filho de empresário acusado de desviar dinheiro da pandemia

Publicado em: 02/06/2021
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Agentes da Polícia Federal (PF) foram recebidos a tiros, na manhã desta quarta-feira (2/6), pelo filho do empresário Nilton Lins, durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão no âmbito da quarta fase da Operação Sangria, que apura desvios de recursos públicos na Saúde do Amazonas.

Agentes da Polícia Federal (PF) foram recebidos a tiros, na manhã desta quarta-feira (2/6), pelo filho do empresário Nilton Lins, durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão no âmbito da quarta fase da Operação Sangria, que apura desvios de recursos públicos na Saúde do Amazonas.

A informação foi confirmada pela sub-procuradora-geral da República, Lindora Maria Araújo, em sessão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Segundo ela, apesar do tiroteio, não houve vítimas.“Teve um incidente bastante sério. A Polícia Federal foi recebida a tiros pelo filho do… no momento eu não estou lembrando o nome… do Nilton Lins. Foi uma situação bastante constrangedora e perigosa”, assinalou a subprocuradora, ao ressaltar que a operação da Polícia Federal foi autorizada pelo STJ.

“Como ocorreu pela manhã e houve um tiroteio, foi a primeira vez que eu, em 30 anos, vi alguém receber [a PF a tiros] em uma busca e apreensão, independentemente de qualquer outra situação, mas de um ministro”, completou.

Segundo as investigações, há indícios de que funcionários do alto escalão da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas tenham realizado contratação fraudulenta em um Hospital de Campanha, para favorecer grupo de empresários, sob orientação da cúpula do governo do estado.A PF apurou que a unidade de saúde não atende às necessidades básicas de assistência à população atingida pela pandemia, bem como coloca em risco de contaminação os pacientes e os funcionários da instituição hospitalar.

O secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, é alvo de mandado de prisão. Ele não foi encontrado pela Polícia Federal e, segundo a subprocuradora Lindora Araújo, é considerado foragido.

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), também é investigado na ação. A operação é realizada em Manaus (AM) e em Porto Alegre (RS).

Fonte: Repórter MT

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