A saúde pública de Cáceres enfrenta uma situação crítica. O Hospital Regional de Cáceres Antônio Fontes passa por uma grave crise, com falta de medicamentos essenciais e atraso salarial de mais de quatro meses para os profissionais da saúde. A precariedade no atendimento coloca vidas em risco e compromete a qualidade do serviço prestado à população.
Contexto Político
Diante da gravidade da situação, o deputado estadual Dr. João (MDB), primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, e a deputada Janaína Riva (MDB) se reuniram com o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e representantes da Secretaria Estadual de Saúde para cobrar providências urgentes.
“O que acontece no Hospital Regional de Cáceres não pode ser ignorado. Situações como essa não podem ser tratadas com normalidade. A população precisa de um atendimento digno, e os profissionais de saúde merecem respeito”, afirmou Dr. João.
Relatos Alarmantes
Profissionais da saúde denunciam atrasos salariais superiores a quatro meses, enquanto pacientes e familiares relatam a falta de medicamentos essenciais, como antibióticos, anti-inflamatórios e controlados, incluindo morfina, cefalexina e pregabalina. A escassez desses insumos agrava ainda mais a crise, deixando pacientes desassistidos e aumentando o risco de complicações médicas.
Voz da Câmara Municipal
O presidente da Câmara Municipal de Cáceres, vereador Flávio Negação, também se posicionou com firmeza sobre a situação:
“Nosso Hospital Regional está superlotado e enfrenta uma crise sem precedentes. A falta de medicamentos e insumos prejudica gravemente o atendimento à população, e precisamos de ações urgentes para reverter esse quadro.”
Crise na Gestão
Nos bastidores, há suspeitas de que o agravamento da crise estrutural e dos serviços do hospital esteja sendo usado como justificativa para entregar a administração da unidade a uma Organização Social de Saúde (OSS), modelo que já foi adotado anteriormente e gerou resultados controversos.
Enquanto a população sofre com o descaso, o hospital segue em colapso — e o silêncio das autoridades ecoa pelos corredores lotados.