Espera de 3 meses por uma ressonância no joelho e criança com paralisia aguardando há 90 dias por exame — Saúde Pública em colapso e com cheiro forte de corrupção!
Desde o dia 13 de janeiro de 2025 (há 92 dias) um morador de Cáceres agoniza esperando uma ressonância magnética do joelho esquerdo. O homem, que sofreu uma distensão, mandou um áudio revoltado para o Jornal Oeste:
"Rapaz, eu tô lascado, tô com joelho inchado aqui já tem uns meses que deu uma distensão nele, mas não tá fácil não. Tem que fazer uma ressonância dessa "perna"... E agora lascou!"
Mas o drama dele está longe de ser um caso isolado.
Em outra ponta da fila desumana do SUS em Cáceres, está a pequena Dhafne, de apenas 2 anos de idade, diagnosticada com paralisia cerebral. Segundo laudo médico, a criança precisa urgentemente de uma ressonância magnética do crânio com sedação, aguardando há exatos 90 dias por um exame que pode mudar o rumo de seu tratamento.
O documento médico (que o Jornal Oeste teve acesso) relata um histórico de sofrimento desde o nascimento, agravado por anóxia perinatal e atraso global no desenvolvimento neuromotor.
Uma criança inocente, vítima de um sistema que simplesmente deixa os mais frágeis para trás.
Sucateamento proposital para terceirizar e enriquecer os de sempre?
Fontes ligadas à saúde denunciam que o abandono da saúde pública em Cáceres não é por acaso. Trata-se de um projeto político: sucatear, deixar as pessoas sofrerem — e depois justificar a terceirização dos serviços.
E onde tem terceirização em Cáceres, tem superfaturamento, contratos milionários, amigos do poder e esquema de corrupção.
Enquanto isso, o povo sofre — ou morre.
Cada exame negado é uma sentença de sofrimento!
Ressonância magnética virou artigo de luxo em Cáceres. Só quem tem dinheiro faz particular. Para o pobre?Restam meses de espera, dor e revolta. E tudo isso acontecendo debaixo dos olhos da Prefeitura e da Secretaria de Saúde — que preferem silenciar e fingir que está tudo bem.