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Homem que destruiu deck do Haru nega culpa, culpa outros e sai da delegacia

Publicado em: 27/05/2025
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J.C.P.A, conhecido como M.P, que destruiu o deck do restaurante Haru Cozinha Oriental, na Praça Popular, em Cuiabá, no último sábado (24), se apresentou na Delegacia de Delitos de Trânsito de Várzea Grande (Deletran-VG) na manhã desta terça-feira (27), acompanhado de um advogado. Durante o interrogatório, ele negou ter iniciado a confusão que terminou em destruição, atropelamento e fuga.

Segundo seu depoimento, M. disse ter sido provocado dentro do restaurante após esbarrar acidentalmente em um homem exaltado, o que teria dado início a um desentendimento. Ele alegou ter sido agredido por pessoas que não conhecia, incluindo seguranças do local. Diante disso, afirmou que ficou desesperado e tentou fugir do local o mais rápido possível — o que, segundo ele, justificaria as manobras violentas de ré com o veículo que destruíram o deck do estabelecimento.

Enquanto avançava com o carro, Marllon atropelou uma mulher, identificada como sua própria tia, que sofreu uma luxação no pé. Mesmo percebendo a confusão, ele não prestou socorro e abandonou o local, deixando a vítima ferida. Após a fuga, parou o carro próximo à Praça Popular, onde foi espancado por três homens. As agressões foram filmadas e deixaram visíveis marcas de lesão, motivo pelo qual ele passará por exame de corpo de delito.

Tiros foram descartados
Diante da suspeita de disparos durante o tumulto, a Polícia Civil realizou perícia no veículo de Marllon e descartou qualquer indício de tiros. “Os peritos já fizeram a constatação do veículo e não confirmaram nenhum vestígio de tiros, nem fora, nem dentro. Não foram localizados marcas, nem projéteis de arma de fogo”, afirmou o delegado Claudinei Lopes, responsável pelo caso.

Marllon também negou que tenha certeza sobre possíveis tiros, dizendo acreditar que o carro pode ter sido atingido por objetos lançados por populares, como copos e garrafas.

Histórico de confusões e violência
O nome de Marllon Pezzin não é novidade nos registros policiais. Em janeiro deste ano, ele foi protagonista de um racha na Estrada da Guia, dirigindo um Porsche. Durante a disputa, atingiu violentamente a traseira de um Volkswagen Fox, conduzido por Gabriel de Paula Parabas Feitosa, de 20 anos. A vítima ficou presa às ferragens e passou cerca de 10 dias em coma.

Além disso, Marllon já se envolveu em confusão numa boate em Cuiabá, onde teria agredido e ameaçado de morte outro frequentador. Ele também acumula mais de 10 passagens pela polícia, incluindo violência doméstica contra a esposa. Em fevereiro deste ano, foi alvo da Operação Hades, que apura a atuação de uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.


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José Clóvis Pezzin de Almeida, conhecido como Marllon Pezzin, que destruiu o deck do restaurante Haru Cozinha Oriental, na Praça Popular, em Cuiabá, no último sábado (24), se apresentou na Delegacia de Delitos de Trânsito de Várzea Grande (Deletran-VG) na manhã desta terça-feira (27), acompanhado de um advogado. Durante o interrogatório, ele negou ter iniciado a confusão que terminou em destruição, atropelamento e fuga.

Segundo seu depoimento, Marllon disse ter sido provocado dentro do restaurante após esbarrar acidentalmente em um homem exaltado, o que teria dado início a um desentendimento. Ele alegou ter sido agredido por pessoas que não conhecia, incluindo seguranças do local. Diante disso, afirmou que ficou desesperado e tentou fugir do local o mais rápido possível — o que, segundo ele, justificaria as manobras violentas de ré com o veículo que destruíram o deck do estabelecimento.

Enquanto avançava com o carro, Marllon atropelou uma mulher, identificada como sua própria tia, que sofreu uma luxação no pé. Mesmo percebendo a confusão, ele não prestou socorro e abandonou o local, deixando a vítima ferida. Após a fuga, parou o carro próximo à Praça Popular, onde foi espancado por três homens. As agressões foram filmadas e deixaram visíveis marcas de lesão, motivo pelo qual ele passará por exame de corpo de delito.

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Tiros foram descartados
Diante da suspeita de disparos durante o tumulto, a Polícia Civil realizou perícia no veículo de Marllon e descartou qualquer indício de tiros. “Os peritos já fizeram a constatação do veículo e não confirmaram nenhum vestígio de tiros, nem fora, nem dentro. Não foram localizados marcas, nem projéteis de arma de fogo”, afirmou o delegado Claudinei Lopes, responsável pelo caso.

Marllon também negou que tenha certeza sobre possíveis tiros, dizendo acreditar que o carro pode ter sido atingido por objetos lançados por populares, como copos e garrafas.

Histórico de confusões e violência
O nome de Marllon Pezzin não é novidade nos registros policiais. Em janeiro deste ano, ele foi protagonista de um racha na Estrada da Guia, dirigindo um Porsche. Durante a disputa, atingiu violentamente a traseira de um Volkswagen Fox, conduzido por Gabriel de Paula Parabas Feitosa, de 20 anos. A vítima ficou presa às ferragens e passou cerca de 10 dias em coma.

Além disso, Marllon já se envolveu em confusão numa boate em Cuiabá, onde teria agredido e ameaçado de morte outro frequentador. Ele também acumula mais de 10 passagens pela polícia, incluindo violência doméstica contra a esposa. Em fevereiro deste ano, foi alvo da Operação Hades, que apura a atuação de uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

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Indiciamentos
Com o avanço das investigações, Marllon Pezzin será indiciado por dano qualificado, tentativa de homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco de matar) e omissão de socorro.

A Polícia Civil continuará ouvindo testemunhas e apurando se há outras vítimas. As imagens das câmeras de segurança do local e vídeos gravados por populares são parte essencial da apuração.

Fonte: vozmt

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