O presidiário Leandro Real Pereira, 24, morreu após ter seu corpo esquartejado na madrugada desta segunda-feira (21), na Penitenciária Regional Major Zuzi, no município de Água Boa (730 km de Cuiabá). De acordo com informações do diretor da penitenciária, Bruno Henrique Ferreira Marques, após retalhar o corpo do detento, os "companheiros" de cela jogaram pedaços do corpo de Leandro na caixa de esgoto do presídio.
A morte do criminoso, que fazia parte da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), só foi descoberta na manhã desta segunda-feira. Após notar que a rede de tubulação de esgoto entupiu, os agentes foram até o local para verificar o motivo. Ao retirar a tampa da caixa de contenção de resíduos, eles encontraram diversos pedaços de carne humana espalhada pelo esgoto.
O diretor da unidade afirma que após encontrar os pedaços do corpo de Leandro, os agentes foram até as celas fazer a contagem dos detentos para saber se os pedaços de corpos era de algum presidiário. “Ao observarem os pedaços na caixa de esgoto, os agentes foram até as celas fazer a conferência dos detentos. Ao fazer a contagem de um dos raios, eles perceberam que estavam faltando um presidiário”, explicou ao .
Marques contou que ao entrarem na cela, os agentes encontraram apenas as roupas e alguns ossos de Leandro escondidos. “Quando os agentes adentraram a cela, identificaram alguns ossos do presidiário escondido. A carne humana do detento já tinha sido jogada no esgoto pelos parceiros de cela. Fizemos a contagem dos presidiários e identificamos que se tratava do Leandro”, relatou.
Ainda de acordo com o diretor da penitenciária, Leandro havia sido remanejado há pouco da Penitenciária Central do Estado (PCE) para o presídio de Água Boa. O detento estava preso junto com outros três integrantes da facção e teria sido morto após manifestar interesse em sair da facção.
Todos os pedaços de ossos e da carne humana foram recolhidos e encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá, para procedimentos.